terça-feira, 20 de março de 2012

Parque Estadual do Itacolomi



Avistado de longe, já na estrada a caminho de Ouro Preto, o Itacolomi desperta a curiosidade de quem passa. São mais de 1700 metros de altitude, perfeitos para pessoas que apreciam a prática de caminhadas e o contato com a natureza.


Localizado no sudeste de Minas, a 110 quilômetros de Belo Horizonte, o Parque Estadual do Itacolomi foi criado em junho de 1967. São 7548 hectares de belas e misteriosas paisagens, pertencentes aos municípios de Ouro Preto e Mariana. Vales e montanhas cercam o patrimônio histórico e cultural contidos no parque.
Maciço do Itacolomi
A abundância natural da região está por toda parte. Coberto por uma vegetação bastante diversificada, o parque abriga campos rupestres, florestas de candeias e possui grandes áreas remanescentes da Mata Atlântica. As quaresmeiras são as árvores predominantes, encontradas principalmente ao longo dos cursos d'água como o córrego dos Prazeres e o ribeirão Belchior. Nas partes mais elevadas das montanhas aparecem os afloramentos rochosos, onde predominam as gramíneas e ciperáceas, sendo freqüentes as canelas-de-ema. Também é muito comum encontrar bromélias e exóticas orquídeas, que atraem a atenção e o interesse dos visitantes.  
O Parque do Itacolomi concentra uma fauna diversificada. São mais de 400 espécies, conforme o levantamento do Instituto Estadual de Florestas (IEF), que administra a reserva. Há uma grande variedade de animais raros, como o beija-flor de gravata, a lontra e o gato-mourisco. Porém, a região tem sofrido com a ameaça de extinção de algumas espécies. Dentre elas está o lobo-guará, a onça parda, o macaco sauá, a ave povó e o tamanduá-mirim. Na época de seca, os incêndios são uma preocupação constante. Por isso todo o cuidado é exigido de quem visita o parque.
Casa Bandeirista da Fazenda São José do Manso 
 Ademais às belezas naturais, o Parque do Itacolomi reserva expressivos monumentos históricos. Símbolo da ocupação do território mineiro, a Casa Bandeirista da Fazenda São José do Manso hoje é museu. Outrora, a fazenda foi uma grande produtora de chá preto no século XVIII. Lá estão instaladas as máquinas e alguns objetos referentes ao processamento do chá. A Chácara do Cintra também chama a atenção. Formada por admiráveis ruínas, a sede, proveniente do século XVIII, atrai muitos visitantes. 
Lago da Reserva Florestal do Manso 
Mas a maior atração do parque é conhecer o pico. São aproximadamente 8 quilômetros, equivalentes a quatro horas de caminhada leve. A ida, que alterna trechos planos e de subida, deixa inquietos os visitantes mais curiosos, interessados em alcançar logo o topo. A volta é mais tranqüila, podendo demorar menos de duas horas. Vale a pena o esforço. Além do prazer do contato com a natureza, o Itacolomi proporciona uma das mais belas vistas de Ouro Preto, Mariana e das montanhas que guardavam e ainda guardam as minas de ouro. Fica a pergunta: quem serão os novos bandeirantes?
Reserva do Manso Grande

OBS: Para subir até o pico é necessária autorização. O parque está aberto à visitação pública. Orientamos a respeitarem as normas do parque vá á visitação acompanhado de um guia local autorizado.

COMENTÁRIO: esse parque é muito famoso, de fácil localização e cheio de atrações. Mesmo com todas essas qualidades eu que morei em Mariana e Ouro Preto, nunca fui visitá-lo (é um absurdo), chega até ser um desleixo. Mas um dia eu irei visitar o parque.

POSTADO POR: Ramiele Silva

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